Despertando Imagens

 "Imaginação é imagem em ação."

           

             O texto enfatiza que apesar de muitas vezes ignorarmos como o nosso cérebro funciona é a partir dele que podemos perceber as emoções, e sem ele seriamos completamente incapazes de decifrar ate mesmo um simples olhar ou qualquer outro sentido relacionado às imagens, sendo lado direito do nosso cérebro responsável pelas emoções que sentimos e o lado esquerdo responsável pelo que nos é falado.

            A escola vem competir com um mundo de imagens, e muitas vezes por não se ter recursos áudios visuais os professores acabam perdendo a atenção de seus alunos que estão voando em meios as imagens de TV que vem se multiplicando em suas mentes, dessa forma é preciso que o professor use a capacidade de imaginação dos seus alunos e para isso é preciso treinar as habilidades dos seus cérebros direitos, isso pode ser feitos através de histórias contadas ao longo das aulas o que vai fazer com que os alunos vivam as emoções das histórias, e através delas será possível realizar trabalhos com poesias, desenhos, redações, estudos sociais, problemas matemáticos, o que nos mostra que é possível vencer a força que as imagens de mídias exercem, para isso é preciso entender que o nosso cérebro tem uma capacidade infinita de produzir imagens sendo necessário apenas despertá-las utilizando a visão e o cérebro por inteiro. 

Referência: REBOUÇAS, N. Da Arte de Despertar Imagens.

Postado por Elson Pascoal Dias 

Imagem e Comunicação

Estamos acostumados a dizer e ouvir: “Uma boa Imagem vale mais que mil palavras”. Completaria dizendo que uma "má imagem" possui igual peso.
Tendo como base, textos do professor de oratória, Jailson Pinheiro, que trazem estudos falando da facilidade que o cerebro tem em ser estimulado pela imagem, conclui-se que imagem é uma construção psicológica por parte do individuo.
Assim sendo uma mesma imagem pode ter valores e pesos diferentes, dependendo apenas do olhar de cada observador.
A imagem tem assumido um papel muito importante no mundo atual, onde não temos tido muito tempo para falar ou ouvir o outro.
Isso tem feito com que as indústrias de Marketing venham assumindo um lugar crucial no mercado capitalista, onde a praticidade precisa estar a todo momento mediando o consumidor no processo de compra.
Em tal processo são utilizadas vitrines sedutoras, lojas aconchegantes, vendedores de "boa aparência", entres outras imagens que são usadas para estimular o cerebro dos corridos cidadãos a sustentar o consumismo.
Portanto uma boa imagem ou uma má imagem tem valido mais que as mil ou milhares de palavras que o tempo não nos tem permitido ouvir ou pronunciar.

   Desde sempre, o homem inventou técnicas, que à medida que foram tornando mais complexas, possibilitaram que este aumentasse cada vez mais o seu conhecimento. O uso das tecnologias permite que o "sujeito" possa construir algo, refletir e aprender sobre diversas coisas, como sujeito ativo, que ao construir o seu conhecimento vai alterando os seus planos.

O aparecimento da digitalização, com as inclusas técnicas de comunicação e de processamento da informação, possibilitou às pessoas a ligação com a música, cinema, telecomunicações, jornalismo, televisão, etc. Além do mais, o digital é uma matéria pronta a ser transformada, aceitando todas as deformações e envolventes. O fato de, digitalizar a imagem, e de seguida ser possível compô-la, decompô-la, ordená-la, comentá-la e associar imagens animadas a hiperdocumentos multimídia veio determinar um novo modelo do "conhecimento". Vivemos o mundo das imagens e há muito falamos que uma imagem pode valer mais do que mil palavras. A imagem fica, nos marca.

Segundo Pierre Lévy existe, na rede digital, quatro pólos funcionais, que operam como interfaces e nos permitem entender como é que o conhecimento se armazena, transmite, produz o saber.